Abaixo, você encontra informações com perguntas frequente referentes a vacinação da covid-19
Não há uma obrigatoriedade explícita para a vacinação, entretanto o Ministério da Saúde
esclarece que todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são
seguras e possuem os devidos registros na Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). Embora a vacinação não seja compulsória, pessoas que não tomarem a vacina
poderão sofrer restrições da vida civil, como participar de concursos públicos, efetuar
inscrição no Bolsa Família e realizar viagens internacionais.
Não. Neste momento de pandemia, o Brasil, assim como os demais países, depende da
capacidade produtiva de vacinas dos laboratórios. A logística de distribuição depende da
confirmação do cronograma de entregas dos imunizantes por parte das farmacêuticas
produtoras e contratualizadas.
Não. Nenhuma das vacinas em fase clínica é viva atenuada, que seria a única
possibilidade, ainda que bastante remota, de ocorrer um processo de reversão da vacina
para a forma ativa do vírus. As vacinas têm diferentes plataformas tecnológicas, que não
permitem esse processo de reversão e, consequentemente, a possibilidade de causar a
doença.
Não. O esquema vacinal completo, com duas doses para a vacina específica, é essencial
para obter a resposta imune esperada para cada plataforma tecnológica. A proteção em
indivíduos com esquemas vacinais incompletos, ou com doses de vacinas diferentes, não
foi avaliada nos estudos clínicos.
CoronaVac: no local da injeção, podem aparecer dor, inchaço, vermelhidão, caroço duro,
coceira, mancha roxa e infecções. O vacinado também pode apresentar dor de cabeça, dor
nos músculo, diarreia, náusea, cansaço e, mais raramente, febre.
Covishield (Oxford/AstraZeneca): sensibilidade no local da injeção, dor local, dor de
cabeça, fadiga, mialgia, mal-estar, febre, calafrios e artralgia, náusea. A maioria das
reações adversas são leves a moderadas e se resolveram dentro de poucos dias após a
vacinação. As reações adversas são menos frequentes após a segunda dose do que após a
primeira.
Quinze dias após a aplicação da segunda dose. O esquema vacinal completo com duas doses
é necessário para obter a resposta imune esperada para a prevenção da Covid-19. A
segunda dose da vacina da marca CoronaVac deve ser aplicada 28 dias depois da primeira.
Para a marca Covishield (Oxford/AstraZeneca), a prescrição é de 12 semanas de intervalo.
Deve ser respeitado o intervalo mínimo de 14 dias entre a aplicação da vacina contra a
Covid-19 e outras vacinas do calendário vacinal.
Sim, a vacinação é necessária. Pessoas que já pegaram a Covid-19 devem ser vacinadas.
Pesquisas apontam que a vacina pode proporcionar uma imunidade mais duradoura à Covid-19
e fortalecer a imunidade natural à doença.
Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que, ao se
infectarem, transmitam a doença. Isso pode acontecer mesmo sem o desenvolvimento de
sintomas.
A vacina reduz o risco de desenvolver complicações pela Covid-19, mas ainda não se
conhece totalmente seu impacto na infecção pelo vírus. Pessoas vacinadas têm menos risco
de complicações, mas ainda podem se infectar e transmitir a doença, mesmo que não
desenvolvam sintomas ou que desenvolvam sintomas leves.